terça-feira, 30 de outubro de 2012

Síndrome de Hellp ou HELLP Síndrome.

               Pouco se ouve falar da Síndrome Hellp. Ela é uma complicação obstétrica rara, pouco conhecida e de difícil diagnóstico, que acontece durante a gravidez ou no pós parto, podendo causar a morte da mãe.
               Seu nome vem da abreviação de termos em inglês que querem dizer: hemólise (H, hemolytic anemia), enzimas hepáticas (EL, elevated liver enzymes) e baixa contagem de plaquetas (LP, low platelet count), que são as principais características da síndrome.
               Segundo, Paula R. F. Dabus, do site Guia do Bebê, normalmente, a Síndrome de Hellp ocorre com o agravamento no quadro de mulheres que sofreram de pré-eclâmpsia, ou seja, hipertensão gerada pela gravidez. Estima-se que 8% das gestantes que sofrem de pré-eclampsia desenvolvam a síndrome. Esse número indica, em porcentagem geral, que o problema atinge de 0.2% a 0.6% das gestações.
               O site relata ainda, que os sinais e sintomas dessa complicação, em um primeiro momento, podem ser confundidos com o quadro de pré-eclampsia grave, ou seja, aumento da pressão arterial e inchaço. Quando o quadro se agrava, resulta em edema agudo dos pulmões, insuficiência renal, falência cardíaca, hemorragias e ruptura do fígado, podendo levar a morte materna.
               Quando a doença é diagnosticada, através de exames laboratoriais e clínicos, o tratamento indicado é interromper a gestação, independente da fase gestacional, para que o quadro geral da mãe seja corrigido. Muitas vezes, dependendo da idade gestacional do feto, ele não sobrevive.
               As mulheres com maior predisposição para desenvolver a doença são as que sofrem de doenças crônicas do coração e rim, pacientes com diabetes ou lúpus. Infelizmente, não há nenhuma maneira de evitar a doença. Apenas as pacientes que já tiveram a Síndrome de Hellp, ao engravidarem pela segunda vez, podem tomar algumas providências para diminuir o risco. 
 

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